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Indústria 4.0 e resiliência nas cadeias de suprimentos

  • abril 15, 2025
  • Think Tank

Implementação de tecnologias deve ser alinhada às necessidades setoriais

por ABES – 10:00 am – 08 de abril de 2025

Imagem: Shutterstock

A Indústria 4.0 tem desempenhado um papel fundamental na transformação digital das cadeias de suprimentos, promovendo maior resiliência diante de disrupções e incertezas. Essas tecnologias promovem maior visibilidade, flexibilidade, colaboração e transparência na gestão das cadeias de suprimentos. Um recente estudo¹ propõe um modelo que estrutura as interações entre as capacidades digitais e os atributos da resiliência, oferecendo implicações práticas para gestores e formuladores de políticas. Os achados destacam que, embora a digitalização seja uma ferramenta essencial para o fortalecimento das cadeias de suprimentos, sua adoção exige uma abordagem estratégica integrada e alinhada às especificidades operacionais de cada setor. 

A crescente complexidade das cadeias de suprimentos globais e os impactos de eventos disruptivos, como crises sanitárias, mudanças geopolíticas e desastres naturais, evidenciam a necessidade de fortalecer a resiliência dos sistemas logísticos e produtivos². A resiliência da cadeia de suprimentos tornou-se um fator crítico para garantir a continuidade dos fluxos de materiais, minimizar perdas operacionais e manter a competitividade organizacional em cenários de incerteza³.

Nesse contexto, a Indústria 4.0 desponta como um conjunto de tecnologias capazes de transformar digitalmente as cadeias de suprimentos, promovendo maior agilidade, visibilidade e flexibilidade. Tecnologias como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA), big data analytics, blockchain e computação em nuvem permitem a automação de processos, a predição de riscos e a adaptação rápida a mudanças no ambiente externo. A digitalização possibilita a transição de modelos lineares de cadeia de suprimentos para redes mais dinâmicas e conectadas, conhecidas como Redes Digitais de Suprimentos.  

No entanto, embora a Indústria 4.0 ofereça oportunidades significativas para o fortalecimento da resiliência da cadeia de suprimentos, sua adoção exige uma abordagem estratégica bem estruturada. A implementação dessas tecnologias deve ser alinhada às necessidades setoriais, à maturidade digital das organizações e às capacidades de integração entre parceiros logísticos. A resiliência da cadeia de suprimentos é definida como a capacidade de resistir, adaptar-se e se recuperar rapidamente diante de interrupções operacionais². Essa capacidade depende de três fatores principais: 

  • Visibilidade: Capacidade de monitorar processos e identificar riscos em tempo real; 
  • Flexibilidade: Habilidade de ajustar a produção, logística e fornecimento rapidamente em resposta a mudanças externas; 
  • Colaboração: Coordenação entre parceiros logísticos para mitigar impactos e acelerar a recuperação. 

Eventos como a pandemia da Covid-19 demonstraram a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos tradicionais, que priorizavam eficiência e redução de custos em detrimento da resiliência. A dependência de fornecedores únicos, a falta de dados em tempo real e a dificuldade de adaptação rápida a mudanças no mercado foram alguns dos principais desafios enfrentados por empresas globais. A adoção de tecnologias da Indústria 4.0 pode mitigar esses desafios ao proporcionar maior inteligência operacional e capacidade de resposta. Por exemplo, o uso de modelagem preditiva baseada em IA permite que empresas antecipem rupturas no fornecimento e ajustem suas estratégias preventivamente. Da mesma forma, soluções de blockchain aumentam a confiabilidade e rastreabilidade das transações, reduzindo incertezas e aumentando a segurança dos processos [4]. 

O estudo de Ghobakhloo¹ desenvolveu um roadmap estratégico que identifica 16 funções-chave da Indústria 4.0 para a resiliência da cadeia de suprimentos, divididas em três categorias: 

  • Funções de dados e automação: Incluem monitoramento de processos, qualidade da informação e automação logística, que garantem um fluxo contínuo e preciso de informações. 
  • Funções de colaboração e inovação: Compreendem gestão da complexidade, flexibilidade organizacional e colaboração na cadeia de suprimentos, permitindo maior sinergia entre os agentes envolvidos. 
  • Funções de resposta e adaptação: Envolvem capacidade adaptativa, gerenciamento de continuidade dos negócios e transparência operacional, essenciais para garantir rápida recuperação diante de disrupções. 

A adoção desses mecanismos, segundo o estudo, pode criar um ciclo virtuoso de resiliência digital, no qual as cadeias de suprimentos passam de estruturas reativas para modelos proativos e inteligentes, reduzindo vulnerabilidades e aumentando a competitividade empresarial. A Indústria 4.0 representa um divisor de águas na transformação digital das cadeias de suprimentos, oferecendo soluções inovadoras para aumentar a resiliência diante de cenários incertos. No entanto, a efetividade dessas tecnologias depende de uma implementação estratégica, que considere desafios de integração, custo e maturidade digital das organizações. 

Os achados indicam que a maturidade digital das empresas é um fator crítico para sua capacidade de resposta a crises, sendo essencial a adoção de uma abordagem integrada para maximizar os benefícios das tecnologias emergentes. A digitalização das operações permite melhor previsibilidade de riscos, otimização dos fluxos logísticos e maior transparência nas transações entre os agentes da cadeia. No entanto, a implementação dessas tecnologias exige um planejamento estratégico gradual, começando por soluções básicas, como monitoramento e automação, antes da adoção de ferramentas mais avançadas, como IA preditiva e resposta automatizada a crises. 

A aplicação gerencial desse modelo sugere que as empresas devem investir estrategicamente em infraestrutura digital, capacitação de talentos e cibersegurança, garantindo a confiabilidade dos dados e a interoperabilidade dos sistemas. Além disso, a colaboração entre diferentes elos da cadeia de suprimentos deve ser intensificada por meio de plataformas digitais interconectadas, possibilitando a troca de informações em tempo real. A implementação de modelos preditivos baseados em IA pode transformar a gestão de riscos, permitindo uma postura mais proativa e reduzindo a necessidade de reações emergenciais a crises inesperadas. 

Por fim, é possível concluir que a Indústria 4.0 não é apenas um diferencial competitivo, mas uma necessidade para a sustentabilidade das cadeias de suprimentos no longo prazo. No entanto, desafios como altos custos de implementação, resistência organizacional e regulamentações sobre dados ainda precisam ser superados. A adoção bem-sucedida dessas tecnologias permitirá que organizações se posicionem de forma mais robusta diante de incertezas globais, garantindo maior continuidade e eficiência operacional. 

Darci de Borba é pesquisador do Think Tank da ABES, técnico de planejamento e pesquisa no Ipea, Doutorando em Administração na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e Mestre em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, os posicionamentos da Associação. 

Referências 

  1. Ghobakhloo, M., Iranmanesh, M., Foroughi, B., Tseng, M.-L., Nikbin, D., & Khanfar, A. A. A. (2025). Industry 4.0 digital transformation and opportunities for supply chain resilience: A comprehensive review and a strategic roadmap. Production Planning & Control, 36(1), 61–91. https://doi.org/10.1080/09537287.2023.2252376
  2. Tortorella, G., Fogliatto, F. S., Gao, S., & Chan, T.-K. (2022). Contributions of Industry 4.0 to supply chain resilience. The International Journal of Logistics Management, 33(2), 547–566. https://doi.org/10.1108/IJLM-12-2020-0494
  3. Ivanov, D., & Dolgui, A. (2021). A digital supply chain twin for managing the disruption risks and resilience in the era of Industry 4.0. Production Planning & Control, 32(9), 775–788. https://doi.org/10.1080/09537287.2020.1768450
  4. Sunmola, F. T., Burgess, P., & Tan, A. (2022). A Meta-review of Blockchain Adoption Literature in Supply Chain. Lecture Notes in Business Information Processing, 444 LNBIP, 371–388. https://doi.org/10.1007/978-3-031-04216-4_32

*Artigo originalmente publicado no ITForum em 7 de abril de 2025

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